(Esse Manual de Instalação do Conectiva Red Hat Linux versão Guarani foi retirado da Revista Geek, edição nº 04 do I Ano. )
Preliminares
Antes de começar a instalação do Linux, você precisa ter a mão alguns conhecimentos básicos sobre seu equipamento, por um simples, motivo: se a instalação for mal feita, a dor de cabeça para reparar os erros fica insuportável depois.
A primeira idéia que você precisa saber antes de instalar o Linux é o fato de que ele é um sistema operacional e não um aplicativo que pode ser instalado e depois desinstalado facilmente. Se você pretende instala-lo em um HD que já contenha dados, isso é possível, como veremos mais adiante, entretanto é altamente recomendável que você faça um backup dos dados importantes.
O que é necessário saber antes de instalar o Linux:
1. Disco rígido: quantidade, tipo (IDE, SCSI) e tamanho;
2. Quantidade de memória RAM da máquina;
3. CD-ROM: Tipo (IDE, SCSI);
4. Teclado: tipo;
5. Mouse;
6. Placa de vídeo: modelo, fabricante e quantidade de memória;
7. Monitor: modelo, fabricante e taxas de refresh horizontal e vertical;
8. Placa de rede: modelo e fabricante;
9. Endereço de IP, Netmask, Gateway, Nome do domínio e nome da máquina, em caso de existir conexão a uma rede.
Há formas fáceis de obter toda essa informação. Uma das alternativas é recorrer ao ícone Sistema do Painel de controle do Windows. Na aba Gerenciador de Dispositivos encontra-se todas as especificações dos componentes de hardware ativos. Se você é um usuário Windows, esse é o jeito mais simples para reconhecer placas e periféricos de sue computador.
Existem também pequenos utilitários disponíveis na Internet para o reconhecimento de Hardware. Eles podem ajuda-lo a encontrar os dados que você precisa. Um dos melhores softwares para essa finalidade é o Sisoft Sandra, que pesquisa a fundo as configurações da máquina e provê informações muito mais detalhadas que o Painel de Controle do Windows.
Há uma terceira opção, que é checar os manuais de todos os dispositivos acoplados ao seu equipamento. Especialmente, no que se refere às taxas de refresh do monitor, é preciso checar os dados no manual do mesmo. Finalmente, você pode pesquisar sobre as configurações de um determinado item de sue computador indo direto à fonte: o site de seu fabricante.
A configuração mínima para rodar o Linux é: processador 386 SX/40, 8 MB RAM (16 recomendado) e 150 MB de espaço disponível no HD para um bom aproveitamento do produto. A média das máquinas em uso já é muito superior a essa configuração. Mesmo assim, vale a pena checar se seu computador se enquadra nas configurações mínimas exigidas.
O Dilema das Partições
O ponto das partições é onde os usuários sentem mais dificuldades. A compreensão desse tópico é fundamental para prosseguir no esquema de instalação. Partições são divisões de um disco rígido. Fracionamentos, repartições virtuais ou físicas, delimitadas por um tamanho determinado. Imagine um bolo sendo cortado em vários pedaços. Nesse caso, poderíamos propor uma analogia: o bolo é o seu HD e cada pedaço é uma partição dele.
Geralmente, o usuário está habituado a trabalhar somente com uma partição, que ocupa seu HD inteiro. Mas, com o Linux, é necessário saber lidar com partições. Isso porque cada sistema operacional constrói uma partição específica para ele. Com o Linux acontece o mesmo.
Duas perguntas básicas que o usuário precisa se fazer na hora de particionar o(s) HD(s) durante a instalação do Linux: o que tenho? E o que desejo?
Primeiramente, você deve saber quantos HDs há em sua máquina, se eles já estão particionados pelo Windows, se eles podem ser formatados, etc. Os procedimentos a serem seguidos dependem de suas configurações atuais. Cada um dos casos abaixo tem uma solução diferente:
1. Se no HD que for receber o Linux todo espaço em disco puder ser ocupado, apague todas as partições existentes e crie as partições Linux normalmente. Ex: o usuário tem a partição C: com 2,1 GB para o Windows e a partição D: com 600 MB sem uso nenhum. Nesse caso, você pode manter a partição C:, apagar a partição D: e criar no lugar dela as partições Linux. Outro exemplo: tem-se apenas um HD na máquina inteiramente disponível para o Linux. Essa é a forma mais segura e fácil para instalar o sistema, porque basta gerenciar as partições do próprio Linux, não se preocupando com dados de outros sistemas operacionais.
2. Se todo o espaço de seu HD estiver ocupado por outro sistema operacional, não for possível formatar o HD e houver espaço disponível em disco, então você terá de alocar espaço para as partições Linux dentro do outro sistema operacional. Para isso é necessário executar o utilitário FIPS.exe, que se encontra no diretório Dosutils do CD. Mas, antes, não se esqueça de fazer backup dos dados importantes e de ler o arquivo Doc que acompanha o utilitário. Ex.: Deve-se usar o Fips quando o usuário tem em sua máquina um HD de 6 GB, numa partição C: somente, e está ocupando 1 GB do espaço.
3. Na eventualidade de se trabalhar com 2 sistemas operacionais alternadamente, esse é o esquema mais recomendado: crie uma partição no HD para o primeiro sistema operacional, tal que ela ocupe só um trecho do disco. Depois de instalar esse outro sistema operacional, o, o programa de instalação do Linux reconhecerá a partição criada para a outra plataforma e também o espaço não particionada restante no HD, no qual você poderá criar as partições Linux. Ex.: Eu tenho um HD de 2,1 GB e quero instalar o Windows e o Linux simultaneamente. O que fazer? Primeiro, rodo o fdisk do Windows e crio uma partição de 1,2 GB somente. Depois instalo o Windows nessa partição. Logo em seguida, inicio a instalação do Linux, mantendo a partição Windows de 1,2 GB e criando as demais nos 800 MB que sobraram.
As partições mais comuns que o Linux usa são as seguintes:
( / ): partição raiz ou root;
( /usr ): essa partição comporta os programas utilizados pelo usuário;
( /home ): destinada aos arquivos do usuário
( /boot ): contém o Kernel do Linux
( /SWAP ): memória virtual. Se sua máquina possui 16 MB de memória RAM ou menos, ela é obrigatória. Caso contrário, é recomendada
Se você estiver usando seu micro apenas como estação de trabalho, basta apagar o estabelecimento de duas partições: a raiz ( / ) e a partição de SWAP (opcional).
Sempre que você for trabalhar com outro sistema operacional instale-o antes do Linux. Depois, fica mias fácil para escolher qual sistema carregar, já que gerenciador de boot do Linux é fácil de instalar e compreender.
A instalação passo a passo
É hora do show! Assim que você decidir instalar o Linux, estes serão os passos que você vai trilhar. Para navegar entre as diversas caixas de diálogo do programa de instalação, não está disponível o mouse. Use o teclado para dar todos os comandos. A tecla Tab altera o campo que o usuário está acessando, a barra de espaço serve para mudar o atributo das check boxes e o Enter serve para acionar um botão:
1. Você precisa carregar o programa de instalação do Linux na memória de seu micro. Há duas formas de fazer isso: gerando um disco de boot Linux ou dando boot diretamente pelo CD-ROM. Os BIOS mais recentes suportam boot pelo CD-ROM. Se for este o seu caso, mude as preferências de inicialização no setup do computador e passe para a etapa 3.
2. Caso seu BIOS não suporte boot pelo CD-ROM, inicie o Windows e no prompt do DOS, faça os seguintes procedimentos:
C:\>d:\
D:\>cd\dosutils
D:\dosutils>rawrite
ENTER DISK IMAGE SOUCE FILE NAME: ../imagens/boot.img
ENTER TARGET DISKETTE DRIEVE: a:
PLEASE INSERT A FORMATTED DISKETTE INTO DRIVE A: AND
PRESS – ENTER –:
D:\dosutils>
* onde D é seu drive de CD-ROM
3. Inicie o Linux através do disco de boot ou do CD-ROM. O sistema demorará alguns segundos para carregar. Depois aparecerá alguns segundo para carregar. Depois aparecerá uma tela de fundo preto e na sua parte inferior estará escrito BOOT: pressione ENTER para continuar.
4. Escolha o idioma no qual o programa de instalação será apresentado.
5. Dê OK na tela de saudação que aparecerá logo a seguir.
6. Indique instalação a partir do CD-ROM, que é o nosso caso específico
7. O programa de instalação vai tentar encontrar o seu drive de CD-ROM. Apenas em um caso ele apresenta problemas nessa detecção: em determinados modelos de drive que estão conectados à placa de som. Se isso acontecer, ligue o cabo do seu CD-ROM diretamente na entrada IDE e reinicie a instalação. Reconhecendo o CD, informe se você deseja instalar ou atualizar o sistema.
8. Agora, uma novidade de nova versão: classes de instalação. Há três delas: estação de trabalho, servidor e personalizada. Optando por estação de trabalho ou servidor o programa já faz o devido particionamento do HD automaticamente. Mas essas duas opções são perigosas se você está trabalhando com partições de outros sistemas. Por esse motivo, aconselhamos que seja escolhida a opção Personalizada.
9. Existem duas ferramentas para gerenciar partições no HD. O Disk Druid e o Fdisk. Disk Druid é mais intuitiva para o usuário que não conhece Unix e bem mais fácil.
Usando o Disk Druid
Cada linha na seção Partições Atuais representa uma partição. Note que esta seção tem uma barra de rolagem à direita que significa que pode-se ter mais partições do que as exibidas em uma única tela. Cada linha nesta seção tem cinco campos diferentes:
Ponto de montagem – Este campo indica onde a partição será montada quando o Conectiva Linux estiver sendo executado.
Dispositivo – Este campo exibe o nome do dispositivo da partição
Requisitado – O campo requisitado mostra o tamanho mínimo requerido quando a partição for definida
Real – O campo real mostra o espaço atual atribuído à partição
Tipo – Este campo mostra o tipo da partição
Cada linha na seção dos Sumário dos Dispositivos representa um disco rígido no sistema. Cada linha tem o seguintes campos:
Dispositivo – Este campo mostra o nome de dispositivo do disco rígido
GEOM [C/H/S] – Este campo mostra a geometria do disco rígido. A geometria é composta por três números que representam o número de cilindros, cabeças e setores do disco rígido
Total – O campo total mostra o espaço total disponível no disco rígido.
Usado – Este campo mostra quanto de espaço do disco rígido atualmente está atribuído às partições
Livre – O capo Livre mostra quanto de espaço do disco rígido ainda está livre
Barra – Este campo apresenta uma representação visual do espaço atualmente usado no disco rígido. Quanto mais sinais de libra são apresentados menos espaço livre.
NOTA: a seção Resumo do Disco Rígido é utilizada somente para indicar a configuração do disco do computador. Ela não foi desenvolvida para ser usada para especificar o disco rígido de uma determinada partição. Isso é descrito mais detalhadamente na seção a seguir.
Botões do Disk Druid
Estes botões controlam ações do Disk Druid. São usados para adicionar e remover partições e mudar seus atributos. Além disso, há botões que são usados para aceitar ou descartar as mudanças realizadas ou sair do Disk Druid
Adicione – é usado para criar uma nova partição. Quando selecionado, aparecerá uma caixa de diálogo contendo os campos que devem ser preenchidos
Edite – é usado para mudar atributos da partição atual, realçado na seção Partições Atuais. Ao selecionar este botão, surgirá uma caixa de diálogo. Alguns ou todos os campos da caixa de diálogo podem ser mudados, dependendo se a informação da partição já foi gravada no disco ou não.
Apague – é usado para remover a partição atualmente destacada na seção Partições Atuais. Quando selecionado, aparecerá uma caixa de diálogo solicitando a confirmação da remoção da partição
[F5] Reset – é usado para descartar todas as alterações feitas pelo Disk Druid, e retornar à lista de partições, forçando a leitura da tabela de partições residente no disco rígido. Quando selecionado, pede a confirmação. Note que qualquer ponto de montagem especificado será perdido e precisará ser reinformado.
OK – provoca a gravação das mudanças. Será solicitada a confirmação das mudanças antes da gravação. Qualquer ponto de montagem que tenha sido definido será passado ao programa de instalação, e eventualmente será usado pelo CL para definir o layout dos sistemas de arquivos.
Cancelar – este botão aborta o Disk Druid sem salvar qualquer mudança feita. Quando este botão é selecionado, o programa de instalação apresentará uma caixa de diálogo que permite escolher qual decisão deve ser tomada.
Adicionando uma partição
Para adicionar uma nova partição, selecione o botão Adicionar e tecle [Espaço] ou [Enter]. Surgirá uma caixa de diálogo intitulada Edição de Nova Partição. Ela contém os seguintes campos:
Ponto de montagem – este campo informa o ponto de montagem da partição. Por exemplo, se esta partição deve ser a partição raiz, digite “/”, digite “/usr”para a partição de usr e assim por diante
Tamanho (Mb) – este campo informa o tamanho (em megabytes) da partição. Note que este campo começa com “1”, quer dizer que a menos que seja alterado será criado uma partição de 1 MB
Extensível? – verifica se o tamanho digitado no campo anterior é tamanho exato da partição, ou se tamanho mínimo. Tecle [Espaço] para selecionar ou para cancelar a seleção. Quando selecionada, a partição poderá crescer até preencher todo o espaço disponível no disco rígido. Neste caso, o tamanho da partição expandirá e contrairá à medida que outras partições sejam modificadas.
Tipo – este campo contém uma lista de diferentes tipos de partição. Selecione a partição usando as teclas e.
Discos possíveis – este campo contém uma lista de discos rígidos instalados no sistema, com uma caixa de seleção para cada um . Se uma caixa de seleção não for ativa, então esta partição nunca será criada naquele disco rígido. Através do uso de diversas caixas de seleção, pode-se definir a localização das partições ou deixar o Disk Druid decidir a sua melhor localização
Ok – selecione este botão e tecle [Espaço] quando tiver concluído e deseje efetivamente criar a partição
Cancelar – selecione este botão e tecle [Espaço] quando não quiser criar partição.
Problemas Durante a Adição de Partições
Se a tentativa de adicionar uma partição não puder ser executada, será apresentada uma caixa de diálogo. Na caixa estarão listadas algumas partições que não estejam alocadas no momento, junto com a razão de sua não alocação. Selecione o botão de Ok, e tecle [Espaço] para continuar. Note que a partição sem atributos também está exibida na tela principal do Disk Druid.
Removendo Uma Partição
Para apagar uma partição, realce a partição na seção. Partições de Discos Atuais, selecione o botão Apague, tecle [Espaço]. Deverá ser confirmada ou não a remoção.
Alterando a Partição
Para alterar as configurações da partição, realce a partição na seção Partições de Disco Atuais, selecione o botão Edite, e tecle [Espaço]. Será apresentado uma caixa de diálogo. Faça as alterações apropriadas, selecione Ok e tecle [Espaço].
NOTA: Se já existe a partição no disco rígido, será possível somente alterar o ponto de montagem da partição. Para alterar outras características será necessário remover a partição e recria-la.
Usando o Fdisk
Uma vez selecionado fdisk, será apresentada uma caixa de diálogo intitulada. Particionamento de Discos. Nesta caixa estão listados todos os discos disponíveis. Mova o realce para o disco que se deseje particionar, selecione Edite e tecle [Espaço]. Informe fdisk e poderá particionar o disco selecionado. Repita este processo para cada disco que quiser particionar. Quando estiver pronto, selecione.
Alguns comando do Fdisk
m – aciona ajuda
d – deleta partições
n – inclui novas partições
10. Quando as partições estiverem criadas e se estiverem criadas corretamente, o sistema prosseguirá permitindo que você selecione os pacotes a serem instalados. Nesse ponto voe indica quais são os programas e documentos de seu interesse e quais são irrelevantes para você.
11. Configure o seu mouse. Em 95% das vezes, o Linux já indica automaticamente qual é o tipo de mouse que você usa.
12. Chegamos ao ponto de configurar a placa de vídeo de seu computador. Esta é uma das etapas mais delicadas, pois um erro aqui vai lhe complicar o acesso às interfaces gráficas, uma das partes mais interessantes do Linux. Na caixa de diálogo aberta, existem modelos de placas pré-configuradas. Se sua placa de vídeo não for encontradas entre elas, você terá de indicar manualmente as configurações de sua placa de vídeo. O programa pede para você indicar o servidor referente à placa, a memória e a resolução de vídeo. Um erro aí não vai permitir que o servidor X possa dar parâmetros para a execução das interfaces gráficas.
13. Depois da placa de vídeo, claro, vem o monitor. Se seu monitor não estiver entre os listados, informe manualmente as configurações (taxas de refresh). Muito cuidado nesse ponto, pois você está passando parâmetros de controle de energia elétrica e erros nessa parte podem fazer o monitor queimar. Procure no manual dele as configurações corretas.
14. Caso você possua rede, será preciso informar todos os dados referentes à sua conexão.
15. configure o fuso-horário de sua região. Ex: Brasil-Leste.
16. Uma nova tela informará os serviços carregados durante a inicialização do Linux. Não é aconselhável alterar essa parte. Apenas pressione OK.
17. Configure sua impressora, caso possua uma local ou remota.
18. O sistema pede que você forneça uma senha para acesso ao sistema. Informe-a e não a esqueça. Se você esquecer a senha, precisará instalar o Linux novamente, porque seu acesso será negado.
19. Agora, o sistema pergunta onde você deseja instalar o carregador de boot. Esse programa se chama Lilo, abreviação de Linux Loader. Dê preferência a instala-lo no setor de boot (MBR). Em máquinas com BIOS mais antigos, o Lilo pode apresentar incompatibilidades. Esse problema torna-se evidente quando, nessas máquinas, o gerenciador de boot é instalado acima do cilindro 1023 do HD (qualquer um deles, IDE ou SCSI). Nesse caso, o Lilo trava o sistema logo no início apresentando apenas as iniciais LI. Uma forma de resolver o problemas é criar uma partição /boot (15 a 20 MB) antes do cilindro 1023 de um HD. Outra alternativa é substituir esse gerenciador de boot pelo Loadlin, programa que está no diretório /dosutils do CD. Mas esse problema aflige uma parcela muito restrita de usuários mesmo assim em casos especiais.
20. Após instalar o Linux no setor MBR, ele permitirá visualizar os sistemas operacionais disponíveis, caso haja outro além do Linux: Acione a opção OK. A máquina será reiniciada automaticamente.
21. Assim que for reiniciado, aparecerá escrito no canto inferior da tela “Lilo boot”. Para acessar o Linux, basta teclar Enter. Com a tecla Tab, você visualiza os sistemas instalados no micro. Se existe outro sistema operacional, o Lilo mostra seu nome e então basta digitar esses caracteres para acessar o outro sistema.
22. Assim que iniciado, o Linux lhe pedirá um login. Como é a primeira vez que você acessa o sistema, digite “root” (superusuário) e digite a senha cadastrada durante a instalação. Aparecerá algo com [root@localhost /root] com o cursor piscando logo em frente. Pronto, bem vindo ao Linux.
23. Ufa, demorou mas você conseguiu! Agora, é imprescindível imergir no mundo Linux, correr atrás de livros, sites e listas de discussão para poder adquirir uma boa bagagem de conhecimento sobre como usar os recursos desse maravilhoso sistema operacional. Você só aproveitará todo seu potencial se reservar parte do seu tempo para explora-lo. No site da Conectiva (www.conectiva.com.br), existem bons livros disponíveis para venda, além de links e documentos interessantes distribuídos gratuitamente.
Comandos Básicos para configurar o sistema
Agora, alguns utilitários rápidos para configuração mais importantes do sistema (podem ser executados a partir do modo caracter)
Mouseconfig – configura o mouse
Timeconfig – configura o fuso
Sndconfig – configura a placa de som
Kbdconfig – configura o teclado
Xconfigurator – configura a placa de vídeo e o monitor
Linuxconf – configurações de contas de usuários, redes locais, internet
Modemtool – configuração do modem
Printtool – configuração de impressoras.
Obs.: Respeite as letras maiúsculas e minúsculas para o sistema entender os comandos corretamente.